Itália abre fronteiras para brasileiros
Depois de quase dois anos sem receber estrangeiros por causa da pandemia, a Itália abriu as fronteiras para os brasileiros
Este mês o governo italiano abriu as fronteiras para os brasileiros. Por causa da pandemia da Covid-19, os estrangeiros tiveram restrições para entrar no país por dois anos.
O que mudou com as fronteiras abertas para brasileiros?
Com essa decisão da Itália de abrir as fronteiras para brasileiros, os viajantes poderão entrar no país sem precisar justificar o motivo. É que até o momento, só era permitida a entrada de brasileiros na Itália por motivos restritos e essenciais, como tratamento de saúde por exemplo, ou retorno à residência, caso morasse na Itália, se tivesse trabalho ou estudo naquele país, ou alguma outra urgência comprovada. Agora as fronteiras estão abertas para brasileiros que queiram visitar parentes, iniciar estudos ou trabalhos, entrar com pedido de cidadania, ou mesmo fazer turismo.
Ah, e não será preciso ficar em quarentena. A única exigência para entrar na Itália será que o viajante esteja com a vacinação em dia, imunização completa!
A Itália decidiu abrir as fronteiras para brasileiros, e países não europeus, depois que a União Europeia recomendou aos seus integrantes, que recebessem 100% das pessoas vacinados com imunizantes aprovados pela EMA e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ou aqueles que não receberam as vacinas da lista da OMS e EMA, mas que comprovassem que estavam livres da doença, ou que tinham se curado de Covid 19 nos últimos 180 dias.
Sendo assim, outros países também tomaram a decisão de abrir as fronteiras. Cada país pode determinar regras específicas, mas a regra geral é que a imunização esteja completa.
Qualquer vacina serve?
E precisa ter tomado as vacinas aprovadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pela Agência de Medicamentos Europeia ((European Medicines Agency – EMA).
Na verdade, as regras para estrangeiros fora da Comunidade Europeia, serão praticamente as mesmas adotadas no passe verde europeu, que exige a imunização completa com as vacinas da Pfizer, AstraZeneca/Oxford, Moderna, Novavax e Janssen.
Qualquer vacina serve?
Sim, poderá. Mas nesse caso, será preciso apresentar um teste negativo de Covid. Pode ser um teste PCR com amostra coletada até 48 horas antes do embarque. E pode ser também um teste de antígeno, também coletado no máximo 48 horas antes de entrar na Itália.
A retomada do turismo!
Uma grande expectativa é a recuperação de parte do setor de turismo, o mais afetado pela pandemia de coronavírus. A Confederação dos Comerciantes da Itália (Confcommercio) divulgou estudo mostrando até que ponto a pandemia afetou o turismo na Itália, um dos países mais visitados do mundo.
Só em 2021, mais de 60 milhões de pessoas deixaram de viajar ao país, em comparação com os dados dos anos anteriores. Isso representa pelo menos 120 milhões de viajantes a menos do que em 2019, quando ainda não existia a pandemia de coronavírus.
No ano passado, quando foi feito esse estudo, a Confcommercio divulgou também que esperava que a retomada do setor do Turismo só aconteceria no Verão de 2022. Agora, com a abertura das fronteiras para brasileiros e outros países fora da Comunidade Europeia, pode ser que essa previsão se confirme.
Atenção às regras!
Além da Itália, a Espanha, Finlândia, Inglaterra, Portugal e Suíça também aderiram à abertura das fronteiras para brasileiros. Alemanha e França também estão aceitando turistas brasileiros, mas esses países têm algumas restrições em relação ao imunizante da Coronavac.
Caso o turista brasileiro que esteja com a vacinação completa queira fazer um tour pela Europa, será preciso confirmar as regras individualmente em cada país a ser visitado. As informações podem ser conferidas nos sites dos governos dos países. Não há garantias de que um turista partindo do Brasil acesse a Europa pela Itália, por exemplo, e possa transitar livremente por outros países da Comunidade, como era permitido antes da pandemia. Cada nação tem suas regras específicas para turistas que estiveram recentemente em algum país de alto risco, como é o caso do Brasil.
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